domingo, 20 de outubro de 2013

Insetos Cientistas

Confirmando a tese da vovó: inseto, prevê chuva!
É o que afirma uma equipe de cientistas.
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Legenda: Besouro foi um dos insetos que mudou o comportamento na iminência de uma chuva (crédito: Divulgação)
Esqueça a mocinha do tempo. Quer saber se vai chover, observe o comportamento dos insetos. Pode demorar um pouco para entender a lógica, mas é batata: se eles pararem de namorar, é porque vem chuva por aí.

A descoberta foi feita por um grupo de pesquisadores brasileiros e canadenses que publica o trabalho na edição desta quinta da revista PLoS One. A pesquisa com todo o jeitão de Ig Nobel — a paródia do Nobel que destaca estudos “que primeiro fazem rir e depois pensar” – testou a ideia de que os animais, na natureza, sabem quando o tempo vai mudar.

Trabalhando com três ordens distintas de insetos (besouros, pulgões e mariposas), os cientistas observaram que eles modificam seu comportamento de acasalamento quando ocorre uma alteração na pressão atmosférica — um sinal iminente de chuva ou ventania que meteorologistas  conhecem há bastante tempo. A equipe, liderada pelo entomólogo José Maurício Simões Bento, da Esalq/USP, observou que, se a pressão cai, os bichos param tudo o que estão fazendo, provavelmente para buscar algum lugar para se esconder.

A mudança foi observada tanto em condições naturais quanto em um experimento controlado. No primeiro caso, conta Bento, os pesquisadores ficavam acompanhando as condições atmosféricas do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) e, quando a pressão caía ou subia, eles observavam os insetos. Os testes também eram repetidos em condição de pressão estável, para controle.

Usando um “olfatômetro”, instrumento que mede a resposta de insetos a odores, os pesquisadores viram que machos de besouro da espécie Diabrotica speciosa expostos a feromônios das fêmeas mostravam menos movimentos e interesse sexual quando a pressão caía.

Em outro grupo, viram que mesmo em contato com as fêmeas, machos não se esforçavam muito na côrte, e mesmo no acasalamento eram mais rapidinhos, sob pressão atmosférica em queda, o que pode ser explicado como um senso de morte iminente. Para o pesquisador, a perda do interesse antes de uma tempestade pode ser uma adaptação evolutiva que reduz a probabilidade de se ferir ou morrer.

Também foi avaliado o comportamento das fêmas em atrair os machos. E tanto para as mariposas quanto para os pulgões, houve redução do chamado e, por consequência do acasalamento, quando a pressão mudava.

A prova definitiva veio com o experimento controlado. Na Universidade de Western Ontario, no Canadá, os pesquisadores conseguiram repetir os experimentos dentro de uma câmara barométrica, onde era possível controlar a pressão, e os resultados foram semelhantes.

“O fato de três espécies tão distintas terem apresentado essa mudança no comportamento sexual diante de alterações na pressão do ar nos permite generalizar e dizer que todos insetos têm essa capacidade de detectar a alteração e responder a um potencial mau tempo”, afirma Bento. “Como estavam em laboratório, os nossos insetos só ficavam parados, mas na natureza, ao perceber que o tempo vai virar, eles se escondem e conseguem sobreviver às condições adversas.”

Ele diz acreditar que esse comportamento pode ocorrer em vertebrados e que a metodologia desenvolvida com a câmara barométrica pode servir para que o experimento seja replicado com outras espécies.

*Fonte: 
http://blogs.estadao.com.br/ambiente-se/insetos-meteorologistas/

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quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Solidariedade na Rede


   Imagine poder ajudar crianças desaparecidas, a reencontrarem suas famílias?
   Pois uma ação solidária organizada no Facebook, pretende dar apoio, para que isso aconteça.

   Como?

   Veja na matéria publicada pela Revista Exame:



São Paulo - A nova "onda" no Facebook é colocar fotos da infância. Com a proximidade doDia das Crianças (12 de outubro), a moda tomou conta da rede.
Para participar, basta acessar o site www.perfildesaparecido.com, escolher entre as diversas fotos de crianças desaparecidas disponível no banco de dados da ONG Mães da Sé – entidade sem fins lucrativos, que congrega familiares e amigos de pessoas desaparecidas – e colocar a imagem em seu perfil.
A ação, que conta com direção de criação de Carlos Domingo, tem como foco viralizar as fotos - atingindo o maior alcance de pessoas possível - e traz como conceito "Quer colocar uma criança no seu perfil do Facebook? Coloque uma que precisa ser vista".
*Leia mais:
   http://exame.abril.com.br/marketing/noticias/que-tal-colocar-foto-de-crianca-desaparecida-no-facebook