quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Cuidado com a “doença do beijo” neste carnaval


Durante a folia é comum observarmos principalmente adolescentes e jovens numa maratona frenética pra ver: quem beija mais.
O problema é que sair por ai beijando todo mundo, pode ser perigoso para a saúde. Alguém já ouviu falar em MONONUCLEOSE INFECCIOSA, ou “doença do beijo”? Sim, ela existe.
A síndrome é caracterizada por febre, mal-estar, dor-de-garganta, dor-de-cabeça, surgimento de ínguas no pescoço, aumento de gânglios, além de inflamação do fígado (hepatite) leve e transitória.
Os agentes causadores são: Cytomegalovirus (21% dos casos), e Epstein-Barr (79% dos casos). Por serem vírus pouco resistentes, necessitam do contato direto da saliva contaminada com a mucosa da garganta, pois isso, o contágio se dá principalmente pelo beijo.
Se durante, ou depois da folia, surgirem alguns sintomas é bom procurar atendimento médico, os principais são: dor-de-garganta, febre e ínguas pelo corpo e principalmente pescoço, mal-estar, dor-de-cabeça, dores musculares, calafrios, náuseas, desconforto abdominal, vômitos. Mas atenção: Após o contato a doença leva em média 2 a 3 semanas para manifestar-se (período de incubação).
Os médicos alertam que tambem podem aparecer (5% dos casos), manchas na pele tipo urticária, semelhantes a rubéola e sarampo.
Em alguns casos, pode ocorrer o aumento do fígado (10 a 15% dos casos) e baço (50% dos casos).
O tratamento inclui antitérmicos, analgésicos e medicamentos contra o enjôo.
Então fica a dica: para evitar mal estar neste carnaval, cuidado com os beijoqueiros de plantão!

*Com informações:
http://www.abcdasaude.com.br

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