Recebi este texto via Twitter, e resolvi compartilhar com vocês.
Um boa leitura para exercitar a auto-confiança:
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Mariana Teodoro
“Se você não valorizar a si mesmo, quem vai valorizar?” Todos já devem ter ouvido esse conselho alguma vez. E ele expressa a pura realidade. Por ser confiante e segura, a pessoa com autoestima elevada consegue ter mais sucesso nos seus relacionamentos pessoais e profissionais, em comparação àquela que não aprecia a própria a vida.
E gostar de si mesmo não tem nada a ver com beleza e bens materiais. Segundo a psicóloga Luzia Winandy, a autoestima é o resultado de uma avaliação que a pessoa faz de si, a partir das suas experiências, crenças, pensamentos e sentimentos. “Se neste “balanço” ela faz um julgamento positivo da própria vida, é porque ela se gosta. E esse amor-próprio é capaz de fazer com que ela atraia tudo o que deseja”.
Para a especialista, as conquistas do indivíduo que se valoriza são maiores também porque ele vive sem medo de errar e sem receio de julgamentos alheios. “A pessoa confiante acredita em suas capacidades, arrisca mais e, desse modo, vive com mais liberdade. Quem não gosta de estar ao lado de alguém assim?”.
Pessoas com amor-próprio ainda se diferenciam das outras porque conseguem superar desequilíbrios emocionais com mais facilidade. “Aquele que se valoriza, após passar por um conflito ou perda significativa, se abala, sofre, mas retoma a vida sem se culpar ou acusar o mundo de estar contra ele”, afirma Luzia.
Já para quem tem baixa autoestima, o restabelecimento psíquico, depois de viver uma dificuldade, é árduo e demorado, o que pode levar a transtornos mais sérios, como a depressão. “Nesses casos, o julgamento por si fica afetado. Numa perda amorosa, por exemplo, a pessoa fica num estado de melancolia e se culpa pelo acontecimento. E no trabalho, ele se acusa por determinado problema sem avaliar a situação como um todo”, explica a psicóloga.
Caso a sua autoestima não esteja muito em alta, a especialista tem algumas dicas para mudar esse quadro: “É fundamental aprender a não se depreciar pelos resultados negativos e frustrantes ao longo da vida, mas considerar, sobretudo, o que está indo bem. Mais importante ainda é se aceitar como é, com todas as qualidades e, principalmente, com os defeitos. Parar de ter a ilusão que o outro é sempre melhor e tem uma vida mais interessante é também uma atitude essencial”.
A autoestima nasce na infância
Estudos indicam que o desenvolvimento da autoestima acontece na infância. “Se inicia, principalmente, a partir do olhar da mãe. O bebê reconhece este olhar que o coloca como importante”, aponta Luzia. Segundo ela, dados simbólicos assim são registrados inconscientemente pela criança. E, na medida em que ela cresce, a autoestima se modifica de acordo com cada conquista e cada frustração.
Por esse motivo, a psicóloga alerta os pais para ficarem atentos a determinados comportamentos dos filhos - como isolamento, timidez, rebeldia, medo, agressividade, dificuldade de aprendizagem ou de expressar sua opinião. “É preciso escutar, reconhecer, elogiar e aceitar os sentimentos da criança, mostrando-se interessado por ela. É necessário fazer com que elas se sintam valorizadas mesmo com os seus erros e defeitos”, finaliza.
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